

Um dos maiores erros ou falta de carinho de nós colunistas, que escrevemos para a categoria “Pais & Filhos” no Gosto de Ler é não dirigirmos as nossas atenções e palavras de incentivos para aqueles que não têm filhos e nem querem tê-los.
Ignoramos a existência deste público em virtude de concentrarmos as nossas atenções aos pais e filhos ou as relações entre eles, devido ao um valor exclusivo dado por nós, com razão e mérito, porém, os casais que não têm filhos, que também não os desejam e, conseqüentemente, evitam as sua chegada a fim de colocar o foco em seus objetivos profissionais ou, por piedade, não colocar uma criança no mundo ou colaborar com a diminuição populacional do mundo ou, ainda, colaborar com o processo de extinção voluntária da humanidade.
Tanto casais sem filhos como pessoas solitárias (castos ou celibatários) se dedicam exclusivamente aos seus trabalhos, às suas carreiras profissionais, aos seus projetos de vida e às causas ecos-sociais ou sociopolíticas, a fim de contribuir com o progresso metafísico da humanidade e do mundo, pois dispõem de tempo. Além de colaborarem, de forma sutil, com a diminuição populacional e com o controle da natalidade voluntário e responsável.
Tais pessoas deveriam ser aplaudidas e exaltadas por suas iniciativas, pois deveríamos compreendê-las, ao contrário de serem criticadas e execradas do convívio social, devido a escolha de seus atos, pois estão agindo com sabedoria, principalmente neste presente momento histórico em que há a necessidade de redução da natalidade, conjugada a delinqüência de nossos jovens, como motivo para evitar o aumento da violência, gerada pelos delinqüentes.
Através destes motivos podemos compreender e aceitar o aviso deixado pelos casais sem filhos e pelos solitários em suas ações anti-natalistas.
Segundo Platão, existe o momento histórico correto para termos filhos, quando não ocorre este momento então devemos evitá-los a fim de não gerar uma sociedade doentia e em estado de colapso. Tal ação era defendida e seguida pelos Cátaros, em virtude de considerarem am existência humana dolorosa e sofrida, por isso evitavam filhos e casamentos, defendendo os encontros casuais.
Para Thomas Malthus, o crescimento em progressão geométrico da população trariam o colapso das sociedades, em virtude da ausência de recursos ou da produção deste em progressão aritmética, o que gerariam a fome, as guerras e as doenças.


Portanto, honrados leitores ficam nestas linhas sobre o momento histórico correto para termos filhos ou evitá-los, sobre a responsabilidade de educá-los e que devemos tomar conta de nossas vidas e respeitar as posições alheias.
Notas e referências: