Quando me vejo diante de Deus,
depois da tempestade a me cobrir,
vejo sobre mim raios de esperança
e nesse momento sem ver-me aflito
vejo minha vida adocicada como se fosse,
para a criança o tão esperado pirulito.
Sinto no abraço de Deus meu corpo envolvido,
vejo diante de mim estradas secas, abertas,
canto agradecido um louvor de amor e paz
e o que era treva se abre num campo bonito
e a vida se torna adocicada como se fosse
na boca de uma criança o esperado pirulito.
Deus me toma então em silencio e me acalanta,
me mostra as pedras por onde eu já caminhei
e nelas vejo as tantas que ele me desviou,
compreendo então, por mim, Teu amor infinito
e vejo a minha vida adocicada como se fosse
para a boca de uma criança, um pirulito.
Deus amado que a mim sempre cuidou e defendeu,
agradecer-Te com palavras é tão difícil agradecer,
presentear-Te com bens, como posso Deus Pai,
se a Ti pertences todos os tesouros benditos?
E sem agradecer fazes adocicada minha vida
como é na boca de uma criança, o seu pirulito.